terça-feira, 23 de março de 2010

Pressa.

Pressa. Descobri que minha grande inimiga é a pressa. Pressa de viver, pressa de realizar, pressa de chegar rápido ao objetivo, ignorando, por vezes, o caminho todo.
A grande genialidade das conquistas é o caminho em si, não necessariamente a vitória final. Mais ou menos como uma viagem, a maior parte da paisagem está no decorrer da estrada, não necessariamente no destino.
De que adianta ter pressa pra tudo se não houver prazer nos pequenos detalhes do dia-a-dia?
Sempre fui uma apreciadora dos pequenos prazeres da vida, algo meio “Amelie Poulain”: perceber felicidades nas amenidades cotidianas. Mas acabei me perdendo no meio dos meus objetivos e perdendo, junto, essa grande qualidade.
Agora, no meu período de “auto-isolamento e reciclagem profissional” percebi que nada adianta. Verifiquei o real peso de ter 22 anos e muito tempo para pensar, decidir, ir com calma e, como eu já disse anteriormente, experimentar sem culpa.
Bom, eu gostaria de escrever bem mais sobre isso e me dedicar com um pouco mais de calma à esse post, mas, infelizmente e por mais irônico que seja, hoje eu estou com pressa.

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