segunda-feira, 22 de março de 2010

O início de tudo.

Hoje dei início ao “período de Incubação”, o qual já mencionei no Twitter: semana de reunir o máximo de informações possíveis e, efetivamente, botar em prática todas as muitas idéias que estão borbulhando.

Acordei cedo e me cerquei de todos os meios que poderiam ser úteis: jornal, blogs, Twitter, livros de Marketing, anúncios de cursos... qualquer coisa que pudesse dar um sentido a esse período de “auto-isolamento e reciclagem profissional” (prefiro chamar assim o período de 2 meses desde que sai do meu último emprego).

Durante minha busca, dei de cara com “As mortas da Perestroika”, uma espécie de manual do estagiário de publicidade, com dicas bem bacanas e disponível para download no site da Escola (www.perestroika.com.br). Devorei inteiro em uma manhã.

Ok, não posso mais ser estagiária, não me formei em publicidade, nunca estudei na Perestroika (mas já analiso o orçamento para mudar essa realidade), não almejo nenhuma vaga no departamento de Direção de Arte ou Criação. E o que eu tenho a ver com isso, então?

A idéia é absorver de cada material o máximo de informações úteis possíveis, aquela partezinha que diz respeito a você e aos seus interesses, afinal, conhecimento e boas dicas não ocupam espaço e nunca são demais.

Por mais que eu, definitivamente, não me enquadre no público alvo para o qual o livro foi escrito, foi de grande utilidade. Não encontrei nenhuma fórmula mágica, mas sim, fontes de insights, motivação para reverter o jogo e sair à luta.

Sempre soube que o emprego dos sonhos não ia cair do céu e ninguém iria bater na porta aqui de casa com uma super proposta, mas às vezes falta um pouco de inspiração, de motivação.

Me formei, fiz tudo direitinho: estágios, ótimos projetos acadêmicos, uma monografia com nota máxima. Botei o pé no mundo e fui em busca de novas experiências: meio ano na África do Sul. Cheguei ao Brasil e ingressei no mercado de trabalho: frustração. O mundo corporativo não é aquele que te ensinam nas aulas de Relações Públicas. E agora, faz o que?

Não sei bem ainda. Eu, humildemente, vou definir exatamente o que eu estou procurando. Botar em prática aquele papo de fazer um planejamento de carreira, buscar cursos e experiências que suportem minhas idéias. Aliás, experiência é uma palavra-chave, em todos os sentidos e para todos os usos. Vou botar em prática, também, a antiga vontade de escrever mais (140 caracteres não expressam grandes idéias). Vou continuar freqüentando as palestras legais, os encontros legais, lendo livros legais e me cercando do máximo de informação possível... Daqui a pouco eu encontro o meu caminho.

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